Limpeza a Seco

Em instalações em que se trabalha alimentos e ingredientes secos (farinha, chocolate, produtos lácteos em pó, etc,), os métodos e limpeza a seco permitem um melhor controlo microbiano do que os procedimentos de limpeza húmida.

Há várias razões para que, nestas instalações, não se faça limpeza húmida, pois, além dos alimentos secos serem higroscópicos, há o perigo de restos de alimentos humedecidos formarem crostas sobre os equipamentos, o que certamente irá favorecer o crescimento microbiano.

Geralmente procede-se à escovagem e raspagem prévia para se retirar este tipo de sujidade e com alguma frequência à sua aspiração. Normalmente, não é necessário aplicar um desinfectante ao equipamento que é limpo a seco. Se for necessário utilizar um desinfectante, a sua escolha tem de ser cuidadosa, podendo usar-se soluções aquosas de cloro, iodo ou compostos de amónio quaternário, sendo necessário utilizar um procedimento para se eliminar a humidade.

O etanol é uma alternativa aceitável. Usado em forma de solução aquosa a 70%, o álcool é bactericida, permitindo uma evaporação rápida da água, secando a superfície tratada.